
Nos últimos anos, as federações de futebol começaram a explorar uma nova fonte de receita: a venda de patrocínios nos uniformes dos árbitros. Essa prática, que já é comum em várias competições, está atraindo marcas que desejam se beneficiar da visibilidade que os juízes têm durante os jogos, especialmente com a introdução do VAR. Os valores dos contratos podem variar de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por mês, dependendo da liga e da exposição da marca.
No Campeonato Paulista, por exemplo, marcas como Smart Fit e HiperCap já estão estampadas nos uniformes dos árbitros, enquanto no Campeonato Mineiro, empresas como Gerdau e Uniube também estão aproveitando essa oportunidade. A presença de logotipos nos uniformes dos juízes não só aumenta a visibilidade das marcas, mas também gera discussões sobre a ética e possíveis conflitos de interesse, uma vez que os árbitros são responsáveis por garantir a imparcialidade durante os jogos.
Especialistas em marketing esportivo acreditam que essa tendência pode evoluir ainda mais, com as marcas criando narrativas que conectem os árbitros ao público de maneira mais autêntica. Assim, a arbitragem se transforma em um espaço publicitário valioso, refletindo a crescente intersecção entre esporte e marketing.