
A recente escalada tarifária entre os Estados Unidos e a China está gerando consequências significativas para a indústria aeronáutica. Um exemplo claro disso é o retorno de uma aeronave Boeing 737 MAX, que estava destinada à Xiamen Airlines, de volta aos EUA. O aumento das tarifas de importação, que agora chega a 145%, tornou economicamente inviável para as companhias aéreas chinesas receberem novas aeronaves.
Esse cenário de guerra comercial não apenas afeta a entrega de aeronaves, mas também levanta preocupações sobre a continuidade das exportações da Boeing, que já enfrentou um longo período de suspensão para o modelo 737 MAX. Analistas indicam que a instabilidade nas tarifas pode levar outras companhias aéreas a adiar suas entregas, optando por não arcar com os custos adicionais impostos pelas novas tarifas.
A situação destaca como as políticas econômicas e as relações comerciais internacionais podem impactar diretamente setores específicos, como o da aviação, e levanta questões sobre o futuro das operações de empresas que dependem de importações e exportações.