A recente política tarifária dos Estados Unidos provocou uma série de reações no mercado financeiro global, levando a uma diminuição na alocação em dólar por parte dos investidores. Essa mudança resultou em uma desvalorização de cerca de 10% da moeda americana, o que, segundo o economista Pedro Jobim, pode beneficiar outras moedas e países, incluindo o Brasil.
Jobim destaca que os mercados brasileiros têm enfrentado uma diminuição na participação de investidores estrangeiros, o que torna o ambiente mais suscetível a flutuações. Com a bolsa e a dívida pública apresentando uma alocação baixa, qualquer fluxo de capital pode ter um impacto significativo nos preços dos ativos.
Além disso, a expectativa é de que o movimento de desvalorização do dólar continue nos próximos meses, especialmente se os juros nos Estados Unidos começarem a cair. A estratégia de investimento dos fundos geridos por Jobim inclui posições vendidas em dólar e investimentos em juros, refletindo uma visão otimista sobre o desempenho do mercado brasileiro em um cenário de desaceleração econômica global.
Com a possibilidade de um semestre positivo à frente, os investidores estão atentos às oportunidades que podem surgir nesse novo contexto econômico.
