
A crescente demanda por serviços de gestão patrimonial entre atletas, especialmente no futebol, tem atraído a atenção de grandes nomes do mercado financeiro, como XP e Galapagos. Essas empresas já acumulam cerca de R$ 3 bilhões sob gestão, oferecendo uma gama de serviços que vão além da simples gestão financeira. Os family offices, por exemplo, estão se tornando cada vez mais populares entre jogadores e seus empresários, que buscam não apenas a administração de seus bens, mas também consultoria jurídica e contábil.
A CEO da Galaticos Capital, Viviane Leal, destaca que a necessidade de um suporte mais abrangente é o que impulsiona essa nova abordagem. Com a fusão da R9 Gestão Patrimonial e Financeira com a Galapagos, a Galaticos espera alcançar R$ 5 bilhões sob gestão em breve. A gestão 360º proposta por esses multi family offices (MFOs) inclui a administração de pagamentos e despesas fixas, algo crucial para atletas que muitas vezes têm grandes famílias dependendo de seu sucesso financeiro.
Além disso, a diversificação dos investimentos é um desafio, já que muitos atletas preferem investir em imóveis, o que pode limitar a liquidez. As gestoras estão trabalhando para educar seus clientes sobre a importância de diversificar suas carteiras, incluindo produtos de renda fixa e outras opções de investimento. Com a profissionalização crescente do setor, a gestão patrimonial para atletas se mostra uma área promissora e em expansão no Brasil.