
A recente destituição do presidente Yoon Suk Yeol pela Corte Constitucional da Coreia do Sul marca um momento decisivo na política e na economia do país. A decisão, que encerra um período de incerteza política, pode ter implicações significativas para o mercado financeiro. O principal índice da bolsa sul-coreana, o Kospi, já apresentou uma queda de 1,8%, refletindo a instabilidade gerada pela mudança de liderança.
O novo presidente, que será eleito em breve, enfrentará desafios econômicos consideráveis, incluindo a pressão das tarifas impostas pelos Estados Unidos e a necessidade de restaurar a confiança dos consumidores. A proposta do Partido Democrático, liderado por Lee Jae-myung, de aumentar impostos sobre grandes fortunas e conglomerados pode alterar o panorama fiscal do país.
Além disso, a recente revisão das projeções de crescimento pelo Banco Central sul-coreano e a redução da taxa básica de juros indicam uma tentativa de mitigar os impactos econômicos da crise política. O futuro econômico da Coreia do Sul dependerá das decisões que o novo governo tomará em um cenário de crescente volatilidade e desafios globais.