A chegada de um filho em 2024 pode trazer não apenas mudanças na rotina familiar, mas também um alívio financeiro na hora de declarar o Imposto de Renda. Incluir a criança como dependente pode aumentar o valor da restituição ou reduzir o imposto a pagar. A dedução por dependente é fixa, no valor de R$ 2.275,08, e pode ser complementada com despesas médicas e escolares, desde que devidamente comprovadas.
Para que o filho seja aceito como dependente, é necessário que tenha nascido até 31 de dezembro de 2024 e que seu CPF seja informado, mesmo que seja recém-nascido. Em casos de pais separados com guarda compartilhada, apenas um dos genitores pode incluir a criança como dependente, geralmente aquele que arca com a maior parte das despesas. O outro genitor pode deduzir os valores pagos como pensão alimentícia, desde que haja comprovação legal.
Além da dedução fixa, despesas com saúde, como consultas e internações, podem ser integralmente deduzidas, desde que comprovadas com notas fiscais. Já os gastos com educação formal têm um limite anual de R$ 3.561,50 por dependente. É importante ter cuidado com os recibos e evitar incluir despesas não dedutíveis, como cursos extracurriculares.
Para incluir o dependente na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte deve seguir um passo a passo no programa da Receita Federal, garantindo que todas as informações estejam corretas. Optar pela declaração simplificada pode não ser vantajoso para quem teve gastos consideráveis com o filho, por isso é recomendável simular as duas opções.
Por fim, erros comuns na declaração podem levar a inconsistências e problemas com a Receita. Com planejamento e atenção aos detalhes, a chegada de um filho pode significar um reforço na restituição do Imposto de Renda.
